Coronel Alberto Feitosa Questiona Possível ‘Pedalada’ no Orçamento Estadual Proposto por Raquel Lyra

Coronel Alberto Feitosa Questiona Possível ‘Pedalada’ no Orçamento Estadual Proposto por Raquel Lyra

Deputado Solicita Explicações sobre Omissão de R$1,1 Bilhão no Projeto Orçamentário de 2024, Alegando Riscos à Legitimidade e Responsabilidade Fiscal.

O deputado Coronel Alberto Feitosa levanta questões cruciais sobre a proposta de Orçamento Estadual de 2024 apresentada pela governadora Raquel Lyra. Um acréscimo de R$1,1 bilhão ao Estado, inserido no Projeto de Lei Orçamentária Anual votado pela Assembleia Legislativa no final do ano passado, trouxe à tona uma possível omissão na proposta original enviada por Lyra.

A governadora encaminhou à Assembleia a proposta de R$9.288.203.900, derivada da transferência da cota-parte do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal) ao Estado. No entanto, a Secretaria do Tesouro Nacional previu a transferência de R$10.393.798.927 para Pernambuco ao longo de 2024, indicando um adicional de R$1.105.595.027 não contemplado na proposta inicial.

O deputado Feitosa, um dos relatores do mencionado Projeto de Lei Orçamentária, questiona a governadora sobre o motivo da omissão desse montante na proposta original. Ele ressalta que tal omissão poderia comprometer a real dimensão do orçamento estadual, destacando a atuação eficaz da equipe da Alepe em identificar essa discrepância.

Feitosa alerta para possíveis consequências graves, não apenas relacionadas à legitimidade do orçamento, mas também à responsabilidade fiscal. Ele argumenta que essa conduta pode caracterizar não apenas uma “pedalada fiscal“, mas uma manipulação orçamentária, uma vez que números são maquiados para evitar a repartição de percentuais devidos a órgãos como o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Contas e a própria Assembleia Legislativa.

A polêmica em torno dessa omissão destaca a importância do escrutínio e transparência nos processos orçamentários, colocando em xeque a integridade da proposta apresentada e as implicações para a gestão financeira do Estado de Pernambuco.

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